Combinando qualidade, escala, excelência sanitária e competitividade, o Brasil se tornou o maior exportador mundial de carne de frango e um dos principais fornecedores globais de proteína animal. Em 2024, o país produziu aproximadamente 13,7 bilhões de quilos de carne de frango e exportou 4,95 milhões de toneladas para mais de 120 mercados internacionais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados oficiais de comércio exterior (Comex Stat).
O que torna o frango brasileiro uma referência global? A resposta está em cinco fatores-chave que tornam o produto altamente confiável, competitivo e procurado nos mercados mais exigentes.
- Padrões de qualidade e sanidade: os pilares da avicultura brasileiraO frango brasileiro conquistou sua posição no mercado global por oferecer três características essenciais: sabor, segurança e qualidade. O país é reconhecido internacionalmente por seus protocolos de saúde animal, com sistemas rigorosos de biossegurança e uma cadeia de produção altamente técnica. Mesmo diante de desafios globais como a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), o Brasil foi o último entre os principais produtores a registrar casos — e um dos mais rápidos a conter e eliminar surtos, restaurando rapidamente seu status sanitário.
Esse histórico é crucial para a construção de confiança internacional, particularmente em mercados de alto padrão como Japão, União Europeia e Arábia Saudita. Em um mundo onde a segurança alimentar é uma preocupação crescente, o Brasil oferece consistência, rastreabilidade e um sistema de produção regularmente supervisionado por autoridades nacionais e internacionais. - Escala e disponibilidade: pronto para atender à demanda globalO Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de frango e o primeiro exportador. Estima-se que um em cada três frangos comercializados globalmente seja originário do Brasil. Essa liderança é sustentada por uma estrutura produtiva robusta, baseada principalmente em um sistema integrado que conecta empresas do agronegócio a milhares de pequenos e médios produtores rurais, garantindo consistência, eficiência e escalabilidade.
O país também se beneficia de vastos recursos agrícolas, clima favorável e acesso logístico aos principais mercados globais nas Américas, Ásia, Oriente Médio e África. Isso permite ao Brasil não apenas atender à demanda existente, mas também ampliar a produção para atender às necessidades futuras. - Preços competitivos: acessíveis sem comprometer a qualidadeO frango brasileiro é uma das proteínas animais mais acessíveis do mercado global. Em 2024, o preço médio de exportação foi de US$ 1,80 por quilo, segundo dados do governo. Essa vantagem de preço posiciona o frango como uma opção estratégica para países que buscam segurança alimentar a um custo acessível.
Oferecer proteína de alta qualidade a preços competitivos permite que o Brasil atenda mercados emergentes e desenvolvidos, com cortes, certificações e padrões personalizados, adequados às necessidades de cada cliente. - Produção com boa relação custo-benefício: uma vantagem inerenteGrande parte da vantagem competitiva do Brasil reside em sua estrutura de custos. Como um dos maiores produtores mundiais de milho e farelo de soja — os dois principais ingredientes da ração para aves —, o país se beneficia do abastecimento local e de menores custos logísticos.
Além disso, o uso de tecnologia, a gestão eficiente de recursos e a proximidade geográfica entre fazendas e fornecedores de ração resultam em um modelo de produção mais enxuto e econômico. Isso permite que o frango brasileiro mantenha uma relação custo-benefício atrativa, preservando margens de lucro sustentáveis em toda a cadeia de suprimentos. - Uma presença global confiávelDe janeiro a junho de 2025, o Brasil exportou 2,4 milhões de toneladas de carne de frango, gerando uma receita de US$ 4,3 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Os principais países de destino incluem China (12,6%), Emirados Árabes Unidos (11,4%), Japão (9,1%), Arábia Saudita (10,6%), Coreia do Sul (3,4%) e México (4,9%).
Essa extensa rede de parceiros comerciais é resultado de décadas de cooperação entre produtores, órgãos reguladores e missões comerciais. O Brasil não exporta apenas frango — exporta confiança, consistência, rastreabilidade e compromisso com os padrões internacionais.