O feijão é um alimento básico na dieta brasileira e desempenha um papel fundamental na segurança alimentar nacional. Embora a maior parte da produção seja destinada ao consumo interno, manter e expandir as exportações é fundamental para gerar renda para os produtores e fortalecer a posição do país nos mercados globais.
Em 2024, o Brasil exportou 343,6 mil toneladas de leguminosas, atingindo o valor recorde de US$ 336,1 milhões. A demanda foi impulsionada principalmente pelos mercados asiático e latino-americano, com Índia, Venezuela e México liderando a lista de países importadores. O desempenho marca um forte aumento em relação aos anos anteriores e confirma o papel crescente das leguminosas brasileiras nas cadeias globais de suprimentos alimentares.
Destaques de exportação
Principais destinos por volume em 2024:
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Índia – 166.700 toneladas (principalmente feijão-mungo e feijão-caupi)
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Venezuela – 39.700 toneladas (principalmente feijão preto)
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México – 26.100 toneladas (principalmente feijão preto)
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África do Sul – 21.200 toneladas
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Paquistão – 18.100 toneladas
Variedades mais exportadas:
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Feijão mungo (Vigna radiata)
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Feijão-fradinho (também conhecido como feijão-fradinho)
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Feijão preto comum
Outros feijões secos são exportados para mercados na África, Ásia e América Central.
O volume exportado em 2024 mais que dobrou em relação a 2023, tornando-se o maior da série histórica.
Panorama da Produção
A produção total de leguminosas do Brasil, concentrada principalmente em feijão, é estimada em 3,16 milhões de toneladas para a safra 2024-25, um aumento de 33% em relação ao ciclo anterior. Essa recuperação ocorre após perdas climáticas na safra 2023-24 e reflete condições favoráveis nas principais regiões produtoras.
Principais estados produtores:
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Paraná – 862,9 mil toneladas
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Minas Gerais – 469,9 mil toneladas
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Bahia – 325.800 toneladas
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Goiás – 303,9 mil toneladas
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Mato Grosso – 289.300 toneladas
Esses cinco estados são responsáveis por mais de 70% da produção nacional.
Distribuição Varietal
A produção brasileira de feijão é classificada em três tipos principais:
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Feijão-de-cor (feijão-de-cor) – 54% da produção total, composto majoritariamente por feijão-carioca, muito consumido nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
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Feijão preto – 25% e concentrado na região Sul, especialmente no Paraná.
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Feijão fradinho – 21% e predominante no Norte e Nordeste, onde é um alimento básico na dieta regional.
Gergelim: Uma leguminosa em ascensão.
Embora o feijão represente a maior parte das exportações de leguminosas, o gergelim (no Brasil, “gergelim”) se destaca como um tipo cada vez mais relevante. Em 2024, o Brasil exportou 246.200 toneladas de gergelim, no valor de US$ 347,8 milhões. Isso representou cerca de 62% da produção estimada de gergelim do país para a safra 2024-25.
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Principais compradores : Índia e Turquia
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Perspectiva de produção : 396.700 toneladas
Fonte de dados: Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Brasil