Em 2024, o Brasil exportou 1,37 milhão de toneladas de óleo de soja, gerando uma receita de US$ 1,31 bilhão. A Índia foi o principal país de destino, respondendo por 58% do volume total, seguida por China, Bangladesh, Argélia e Venezuela. A produção é estimada em 11,37 milhões de toneladas para a safra 2024-25. Os números refletem a participação consistente do Brasil no fornecimento global de óleo de soja e a crescente demanda dos principais mercados internacionais.
Visão geral da produção
A produção de óleo de soja no Brasil deve atingir 11,37 milhões de toneladas na safra 2024-25. Esse volume reflete a escala do processamento de soja no país, que é um dos maiores produtores globais de soja e seus derivados. O óleo é obtido principalmente em instalações de extração industrial localizadas nos principais estados produtores, como Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.
A maior parte do óleo de soja produzido no Brasil — cerca de 9,87 milhões de toneladas ou 87% da produção total — destina-se ao consumo interno, particularmente para processamento de alimentos e uso doméstico. A parcela restante é exportada para atender à demanda internacional. O óleo é um dos principais produtos do processo de esmagamento da soja, juntamente com o farelo de soja, dentro de uma cadeia produtiva integrada que marca a indústria brasileira de soja.
Desempenho das Exportações e Principais Mercados
Em 2024, o Brasil exportou 1,37 milhão de toneladas de óleo de soja, gerando um total de US$ 1,31 bilhão em receita de exportação. A maior parte desse volume foi destinada à Índia, que sozinha representou 788.000 toneladas, ou 58% do total exportado. Outros países de destino significativos incluem China (150.600 toneladas), Bangladesh (141.400 toneladas), Argélia (107.500 toneladas) e Venezuela (63.600 toneladas).
As porcentagens de exportações refletem a forte demanda dos mercados asiático e norte-africano. Em particular, a Índia continua sendo um comprador consistente, com uma necessidade crescente de importações de óleo vegetal para atender ao consumo interno.
Motores da Competitividade
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Papel nas exportações do agronegócio brasileiro
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o complexo soja — incluindo grãos, óleo e farelo — representa cerca de 23% do total das exportações do agronegócio do país. Isso destaca o óleo de soja como um produto importante na pauta de exportações do Brasil e reforça sua importância estratégica para a economia nacional. -
Escala de produção
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) prevê que a soja no Brasil cobrirá cerca de 47,6 milhões de hectares na safra 2024-25, com uma colheita estimada de 169,5 milhões de toneladas. Essa escala garante o fornecimento constante de matéria-prima para o esmagamento e a produção de óleo nas principais regiões agrícolas do país. -
Capacidade de processamento:
As unidades de extração estão localizadas próximas aos principais estados produtores, como Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Essa configuração geográfica, que combina produção e processamento, reduz os custos de transporte e aumenta a eficiência operacional na extração de óleo e farelo. -
Inovação tecnológica:
A EMBRAPA continua desenvolvendo novas cultivares de soja e aprimorando práticas agronômicas. Avanços no manejo de pragas e doenças, genética de sementes e adaptação climática têm proporcionado ganhos de produtividade a longo prazo, o que contribui para a competitividade do setor. -
Apoio institucional e transparência de dados
Órgãos como a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicam periodicamente projeções de safra e dados de produção. Esses sistemas proporcionam transparência e auxiliam na orientação do planejamento de mercado e das decisões de investimento em toda a cadeia produtiva.
Informações adicionais também são disponibilizadas pelo IBGE, por meio da Pesquisa Agropecuária Municipal, e por instituições como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), que divulgam regularmente indicadores econômicos, incluindo o PIB do Agronegócio.