Para defender os agricultores brasileiros, a Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária (CNA) anunciou que tomará medidas dentro da União Europeia contra o Grupo Carrefour e outras empresas francesas. Essas organizações alegaram, com base em falsas acusações, que deixarão de comprar carne dos países do Mercosul.
O Presidente da CNA, João Martins, e o Consultor Jurídico da CNA, Carlos Bastide Horbach, comentaram o assunto, enfatizando as medidas que estão sendo tomadas para defender os agricultores brasileiros.
“Fomos apanhados de surpresa pelo Carrefour e por outras empresas’, pois de repente procuraram difundir a visão de que a carne que exportamos para a Europa não é de boa qualidade e não cumpre as normas europeias. Isso não é verdade desde que o Brasil se tornou o maior exportador de carne do mundo. Nós não apenas fornecemos os Estados Unidos e a Europa, mas também o Oriente Médio, a China e outros países asiáticos. Em resposta a estas acusações, sentimo-nos compelidos a envolver o nosso escritório em Bruxelas e a equipa jurídica que nos representa lá para tomar as medidas necessárias para descobrir a verdade.” — João Martins, Presidente da CNA
“Sob a orientação do Presidente João Martins, a equipa jurídica da CNA’ está já a discutir com o escritório sediado em Bruxelas que representa a Confederação a avaliação das ações da Carrefourroitis e de outras empresas francesas. Apoiadas pelo governo francês, como evidenciado por observações recentes do Ministro da Agricultura da França, essas medidas podem ser consideradas uma violação das regras de defesa da concorrência da União Europeia. Por conseguinte, a CNA apresentará uma queixa formal às autoridades da UE para defender a liberdade económica e proteger a produção brasileira neste mercado específico.”
— Carlos Bastide Horbach, Consultor Jurídico da CNA