Melato de Bracatinga, oficialmente reconhecido com Denominação de Origem (DO) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é um produto exclusivo do Planalto Sul Brasileiro. Produzido em 134 cidades dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, este mel raro se destaca por seus aspectos únicos, diretamente ligados ao ecossistema local e rigoroso controle de qualidade.
Este tipo de mel é derivado da secreção de abelhas de escamas que vivem em caules de árvores Bracatinga (“Mimosa scabrella”). As abelhas da espécie “Apis mellifera” recolhem esta secreção, criando um mel de cor escura com um sabor distinto. A cor escura típica deste mel mostra uma riqueza em compostos fenólicos e antioxidantes, que beneficiam a saúde humana. Este mel tem um sabor intenso que evoca notas de caramelo e especiarias, tornando-se uma escolha versátil para vários usos culinários.
Este processo ocorre em altitudes acima de 700 metros acima do nível do mar, em áreas onde a relação simbiótica entre as árvores de Bracatinga e as abelhas da escala é favorecida por condições climáticas e ecológicas específicas. Melato é produzido especialmente durante períodos de escassez de néctar, quando as flores não estão disponíveis, o que dá ao produto um aspecto e identidade únicos.
Nos últimos anos, cinco empresas—, incluindo a Venturin, finalista na categoria Mel Escuro no CNA Artesanal Award—, foram aprovadas para ostentar o selo de Indicação Geográfica. “Na sequência do registo GI, os produtores aumentaram as suas vendas em até 30% no mercado nacional. Aproximadamente 85% desta produção de honey’ é exportada para a Europa e os Estados Unidos,” diz Caroline Maciel, Executiva do GI para Melato Honey da Bracatinga.
O selo de Indicação Geográfica garante aos consumidores’ a confiança na origem e autenticidade dos produtos certificados. Ao adquirir Melato de Melato da Bracatinga, os consumidores têm garantia de rastreabilidade e qualidade, pois o mel passa por rigorosos tipos de controle estabelecidos pela Federação de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC) e pelo Conselho Regulador GI. Somente as empresas que aderem às especificações descritas no Manual de Especificações Técnicas podem comercializar o mel com o selo DO.
